Mesmo emocionado, Falcão não poupou críticas à direção colorada na entrevista coletiva desta segunda-feira que marcou sua despedida como técnico do Inter, 99 dias depois de assumir o time, em abril. O grande alvo do treinador foi o presidente Giovanni Luigi. Segundo Falcão, os reforços prometidos não lhe foram entregues.
— O tamanho da frustração é maior que o Beira-Rio. Fui surpreendido, sim. Ainda mais por conta de lesões, cartões. Havia consenso de que o Inter precisaria contratar. Não foi feito aquilo que prometeram — disparou, para depois ironizar: — Tenho certeza de que agora os reforços chegarão. Vão surgir parceiros e mais parceiros.
Questionado sobre a postura e as decisões de Luigi, Falcão enfileirou críticas e palavras de frustração sobre a relação com o presidente. Para o ex-técnico do Inter, Luigi não o queria no comando do time. Sua demissão, portanto, não estaria condicionada apenas ao resultado de campo. Os únicos dirigentes que o respaldavam, na sua visão, eram Roberto Siegmann e o assessor de futebol Alexandre Chaves Barcellos.
— Não vamos perder tempo com isso, não vou analisar a figura do presidente. A minha relação com ele é zero — disse, para depois indagar os repórter. — Vocês acham que o presidente me queria técnico do Inter?
Por repetidas vezes, Falcão enalteceu a conquista do Gauchão na casa do maior rival e revelou um episódio que anteceu o jogo decisivo. De acordo com o técnico, a preocupação do Inter era não levar goleada no Olímpico, após perder o primeiro Gre-Nal no Beira-Rio.
— Ninguém esperava que o Inter poderia reverter o Gre-Nal. Foi a semana mais difícil. Ali tive um pouco mais as coisas claras do que se significavam. Houve a manifestação de que não poderíamos ser goleados no Gre-Nal. Tínhamos que sair com um empatezinho para evitar vexame — lembrou, visivelmente contrariado.
Na parte mais branda das declarações, Falcão confidenciou ter recebido e-mails de "muita gente". Entre eles, de seu ex-companheiro de clube Julinho Camargo. Mas o que mais o marcou foi a mensagem de Oscar, agradecendo o técnico pela convivência. Falcão também reservou um espaço para um choro emocionado. Agradeceu aos torcedores pelo apoio e afirmou que seu "trabalho foi de coração".
— Claro que continuarei sendo torcedor. Trabalhar no Inter sempre foi um sonho.
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