QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

SIEGMAN DIZ QUE PRESIDENTE É "LENTO"



As rusgas entre o presidente Giovanni Luigi e o ex-vice de futebol ficaram ainda mais claras na entrevista coletiva de despedida de Roberto Siegmann do cargo na tarde desta segunda-feira. Demitido de sua função assim como o técnico Falcão, Siegmann disse que Luigi é "um pouco mais lento" na comparação com o seu temperamento.

Afirmou ainda que "divergência de postura" em relação a Luigi foi um entrave fundamental para a relação, que, segundo Siegmann, não tinha sintonia "desde o nascimento" de ambos".

— São posturas distintas. Não me acomodo a estruturas, quando vejo que a estrutura está inadequada, obsoleta. O Luigi é mais ponderado, cauteloso. A questão das contratações acentuou isso. Ele é o presidente do clube. Foi colocado lá com minha participação.


Siegmann também externou sua contrariedade sobre a saída do auxiliar técnico Julinho Camargo para o maior rival. Segundo ele, foi o último a saber da mudança. O ex-dirigente disse que foi pego de surpresa e que não hesitaria em tentar reverter a situação, caso tivesse tempo.

— A questão do Julinho me pegou de surpresa. Fiquei sabendo às 22h da saída, embora ele tivesse falando com o presidente desde a primeira hora da manhã. Foi uma coisa que me desagradou muito. Perder a gente perde sempre. Mas perder para um tradicional rival é desgastante e eu teria intervido. 
As divergências entre Luigi e Siegmann se acentuaram após a derrota do último domingo para o São Paulo no Beira-Rio. Enquanto o presidente fazia questão de afirmar que reforços estavam por vir, o então vice de futebol rechaçava contratações, alegando que o clube não tinha dinheiro em caixa. Na coletiva, ele ratificou sua posição.

— O Inter necessitava passar por um processo de renovação. Demos um início. Onde esbarrava isso? No déficit do clube. Com o dinheiro do Inter, não há possibilidade de fazer.
No encerramento da coletiva, Siegmann foi questionado sobre quando percebeu que não tem sintonia com a maneira de Luigi trabalhar. A resposta foi enfática.
— Talvez nos nossos nascimentos — respondeu, antes de se levantar da bancada e deixar a sala de imprensa colorada.

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