QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

SAI ANÁPIO, ENTRA LUCIANO


Davi era vice de serviços especializados e iniciou na direção colorada na gestão Fernando Carvalho


Uma coletiva na tarde desta quinta-feira anunciou o novo vice-presidente de futebol do Inter. Luciano Davi, vice de serviços especializados, é o novo comandante do vestiário colorado na vaga deixada por Luís Anápio Gomes.


Davi já havia sido apontado para assumir a função no lugar de Roberto Siegmann, em 2011. Anápio Gomes deixou a vice-presidência devido à dificuldade em conciliar vida pessoal e profissional. Ele já teria manifestado que gostaria de sair após o Campeonato Gaúcho em outras oportunidades.


— Luiz Anápio Gomes, que é o primeiro vice-presidente eleito do clube, me falou há uns dias que não poderá mais exercer o cargo de vice-presidente de futebol. Este comunicado já foi feito aos jogadores e também a partir desta data já passa a ser Luciano Davi. Está conosco desde a gestão de Fernando Carvalho — disse o presidente Giovanni Luigi.


Anápio fez um declação resumida na mesma entrevista coletiva:


— Quero agradecer ao Luigi pela confiança e pelo apoio — declarou.


Luciano Davi tem 45 anos, é casado e tem dois filhos. Está há 11 anos no clube como dirigente e é proprietário de uma empresa de consultoria. 


— Uma vez, quando fui a minha primeira reunião de conselho administrativo, o Fernando Carvalho me perguntou porque estava frequentando aquele lugar. Naquele momento, o Inter estava vivendo uma crise e eu disse que queria deixar de ser um torcedor de Portão 8 (local onde a torcida costumava cobrar resultados do clube) e queria fazer o clube mudar.


Leia abaixo outras declarações de Luciano Davi:


Contratações — "O departamento de futebol já vinha trabalhando alguns nomes de atletas. Fui convidado hoje às 11h30min pelo presidente Giovanni e o departamento de futebol tem uma reunião às 17h para ter uma ideia do que está acontecendo. Nossa gestão vai até dezembro deste ano. Claro que vamos tentar esse Brasileiro, algo que não conseguimos há 33 anos."


Saídas e chegadas — "Seguindo a política que vem desde 2002, já se sabe que teremos de vender um grande jogador por ano. Não estamos procurando nem pensamos em fazer isso no momento. Contratações nós sabemos o que o clube carece. Vamos tentar a todo o custo segurar o Sandro Silva aqui. Espero que tenhamos um grande sucesso a qualquer preço. Não gostaria de falar em posição de jogadores. Estou entrando hoje, deixa eu me comunicar mais com o departamento de futebol para saber como estamos. Falando como torcedor, sempre quis que o Lúcio encerrasse a carreira no Inter. É isso"


Inter profissionalizado — "Há três anos, quando era secretário do conselho, já havia uma preocupação em profissionalizar o Inter. Hoje a gente já tem um perfil de profissionalização dentro do clube que está sendo seguida. Eu me sinto muito orgulhoso de participar deste momento em um clube grande como o Inter. Quando chegamos, em 2002, o Inter tinha um faturamento de R$ 20 milhões. Hoje faturamos R$ 200 milhões. A figura do Fernandão é muito importante. O meu papel é muito político, eu gosto muito de fazer. Não gosto muito de aparecer, não gosto muito de mostrar a cara."


Mais mudanças — "Além de Fernandão temos um quadro diretivo que não se altera. Não é nenhuma crise política em nossa gestão. Ao contrário. Todo o departamento de futebol me ensinará muito. Para quem trabalhou com Vitório Piffero, Fernando Carvalho e Giovanni Luigi nenhum ensinamento é demasiado. Eu acho que a crítica é sempre bem-vinda, desde que se fale para mim, fale na minha cara."


Celeiro de ases — "A valorização da categoria de base será acentuada e valorizada ainda mais. Quero visitar uma vez por semana o CT de Alvorada para ver o que está aflorando de lá. Temos uma escola de jogadores lá. Quero ter essa aproximação ainda maior com a categoria de base."


Pressão — "Sei a cobrança que vou ter. Estamos carentes de um título nacional. São 33 anos sem um título brasileiro. Temos um semestre focados apenas em um único campeonato. Em 2005, em 2006 e em 2009 não ganhamos por detalhe. Vamos trabalhar muito para que venha este título este ano. Obrigado a ganhar a gente é sempre. No patamar que o Inter está ele é obrigado a ganhar tudo sempre. Ganhar o título brasileiro é obrigação."


Fonte: ZeroHora

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