QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

terça-feira, 12 de junho de 2012

TUDO O QUE OSCAR QUER É GANHAR DO BOTAFOGO


Camisa 10 da Seleção Brasileira olímpica, Oscar voltará nesta terça-feira a Porto Alegre. No retorno da série de quatro amistosos com o Brasil, o meia decidiu descansar ao lado da noiva, Ludmila, e da família, em Americana, no interior de São Paulo.


Às 9h, ele retoma os treinos no Beira-Rio. Em entrevista por telefone a ZH, nesta segunda, Oscar mostra-se entusiasmado com a equipe brasileira, fala sobre o enfrentamento com Messi e sonha em dar ao Inter quatro vitórias e a liderança do Brasileirão antes de embarcar para os Jogos de Londres.


Confira os principais trechos:


Zero Hora — Como foi a experiência desses quatro amistosos contra Dinamarca (vitória por 3 a 1), EUA (vitória por 4 a 1), México (derrota por 2 a 0) e Argentina (derrota por 4 a 3)?


Oscar — Foi legal. Uma experiência muito boa. Enfrentamos quatro jogos de alto nível e isso acrescentou muito para cada um de nós. Fica o aprendizado de não perdermos tantos gols. Criamos muito contra México e Argentina, mas acabamos desperdiçando gols, o que não poderá ocorrer em Londres.


ZH — No vestiário, a Seleção saiu mais confiante para os Jogos Olímpicos?


Oscar — Nosso time é muito bom. Jogamos de igual para igual contra todos eles. Temos uma equipe muito jovem, passamos apenas 20 dias juntos, mas foi um período que valeu demais. Ninguém gosta de perder, mas fomos bem nos amistosos, saímos muito focados. Temos grandes chances de conseguir a sonhada medalha de ouro em Londres.


ZH — Como foi enfrentar Messi? Pôde observá-lo bem em campo?


Oscar — Ele é o melhor do mundo e joga com uma facilidade absurda. Mas provamos que é possível vencê-los. Nossa equipe está crescendo, enquanto a deles já está consolidada. Jogando mais dois anos juntos, poderemos chegar à Copa do Mundo com um time forte e experiente.


ZH — Você marcou o gol na Argentina (o do empate em 2 a 2, em tabela com Leandro Damião) e logo saiu de campo machucado. O que aconteceu?


Oscar — Ainda antes de fazer o gol, levei uma cabeçada no abdômen. Não sei quem me acertou. Doeu demais e havia pedido substituição ao Mano. Logo fiz o gol, mas igual não aguentei a dor e precisei sair. Mas já estou bem e vou treinar normalmente.


ZH — O que Mano Menezes disse para o grupo após os amistosos?


Oscar — Mano nos parabenizou, estávamos chateados com a derrota para a Argentina, mas ele disse que estamos no caminho certo. Sobretudo o último jogo foi marcante. Eles saíram na frente e viramos. Não sei se tinha como segurar o resultado, pois o Messi estava em um dia muito inspirado. Acho que não foi falta de experiência (a derrota, de virada).


ZH — Como foi o encontro com Guiñazu, dessa vez como rival?


Oscar — Nos cumprimentamos antes do jogo, ele parabenizou a mim e ao Damião, mas estava muito concentrado para o jogo. Disse que conversaríamos melhor na volta. É um grande cara.


ZH — Leandro Damião foi cobrado, aqui, no Brasil, pela falta de gols. Ele sentiu alguma dificuldade nesses jogos?


Oscar — Quando um centroavante não faz gols, fica chateado. Mas, daqui a pouco, os gols pela Seleção voltarão, como no Inter. Ele participou do meu gol contra a Argentina e ajudou muito o nosso ataque. Foi imprescindível nessas partidas. Estamos todos crescendo juntos.


ZH — O Oscar que retorna ao Inter volta melhor do que aquele que saiu dias atrás?


Oscar — Espero que sim (risos). Tentei fazer o que sempre faço no Inter. O Mano me deu liberdade para fazer o que eu quisesse: buscar a bola na defesa e jogar perto dos volantes para poder pegar a bola e partir com o campo livre à frente. Foi bem legal.


ZH — Você chegou a acompanhar o Inter nesse período?


Oscar — Claro, sempre. Empatamos contra o Fluminense, estamos bem no Brasileiro, mesmo com os desfalques. Tudo o que eu quero agora é que possamos vencer o Botafogo (neste sábado, no Beira-Rio). Terei quatro jogos com o Inter antes de voltar à Seleção para os Jogos Olímpicos(Botafogo, Sport, Bahia e Cruzeiro). Quero auxiliar o time ao máximo nessas partidas. Tomara que sejam quatro vitórias e a liderança do Brasileirão.


ZH — Com o destaque que você teve nesses jogos, chegou a ser assediado por algum clube europeu?


Oscar — O meu empresário (Giuliano Bertolucci) está sempre em contato comigo e com o Inter. Não houve nada e, agora, é hora de focar só no Inter e na Seleção. Meu pensamento está todo com o Inter, ainda mais agora, que a disputa com o São Paulo chegou ao fim e pude ter tranquilidade para jogar. Quero ficar calmo um pouco (risos).


Fonte: ZeroHora

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