Se tudo der certo para Oscar a partir de agora, é possível que o meia possa voltar à Libertadores nas quartas de final, em 16 de maio, e caso o Inter esteja lá. A derrota de ontem no TST era esperada — uma vez que tratava-se de um pedido excepcional, por pular alguns ritos. O ministro Renato de Lacerda Paiva não concedeu o efeito suspensivo, pedido impetrado pelos advogados do jogador. A ação, que se tivesse sucesso faria com que Oscar voltasse a vestir vermelho, foi negada devido à necessidade de o jogador cumprir mais alguns ritos no TRT de São Paulo.
— O certo é que voltaremos ao TST para solicitar o efeito suspensivo. Isso poderá ocorrer em um prazo de 10 dias a um mês, dependendo dos trâmites em São Paulo — disse o advogado de Oscar, André Ribeiro.
No tribunal paulista, o meia aguarda uma decisão sobre os embargos declaratórios (ação movida por uma das partes quando entende que a sentença é dúbia em alguns de seus aspectos; no caso, a que devolveu ao São Paulo os direitos sobre Oscar).
Caso ocorra a reforma (o que dificilmente ocorrerá), Oscar voltará ao Inter. Em caso de derrota, Oscar está liberado para voltar ao seu pleito no TST. A 16ª Turma, que julga o caso, reúne-se sempre às quartas-feiras. Ainda não há a informação se o caso irá a julgamento na próxima quarta-feira ou até o dia 2 de maio. Caso o TST conceda a liminar a Oscar, além de o jogador poder retornar ao Inter, todo o processo passaria a ser julgado por Brasília, e não mais por São Paulo.
— Estou muito otimista com a sequência do processo, pois hoje (ontem), não houve indeferimento do mérito. As portas no TST não foram fechadas para nós — afirmou Ribeiro.
Por sua vez, o São Paulo comemorou a decisão como mais uma vitória no processo. O site oficial do clube publicou o despacho do ministro já no começo da tarde, bem antes de sua publicação no site oficial do TST. A partir de agora, o São Paulo promete depositar os salários de Oscar mensalmente. O mesmo valor que ele recebe no Inter, cerca de R$ 160 mil, e exige o seu retorno imediato. Dará 90 dias para que o meia retorne ao Morumbi. Depois disso, promete adotar medidas contra o jogador e contra o Inter.
— Daremos um tempo para que o Oscar reflita o que é melhor para a sua carreira. Se não retornar em 90 dias, ficará sujeito às punições de qualquer jogador que falte ao treino. E, sobre o Inter, esperamos que passe a cumprir as decisões judiciais — afirmou o advogado do São Paulo, Carlos Ambiel.
Na prática, enquanto os advogados lutam nos tribunais, Oscar seguirá apenas treinando no Beira-Rio. E torcendo para que o Inter chegue às quartas de final da Libertadores.
Fonte: ZeroHora
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quinta-feira, 19 de abril de 2012
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