Depois de sair de campo na quarta-feira se defendendo das críticas de que tinha errado nos gols que deram a vitória ao Palmeiras, o goleiro colorado Renan reconheceu, nesta sexta, suas falhas na partida disputada na Arena Barueri. O time alviverde venceu o jogo por 2 a 0, em duas faltas batidas pelo volante Marcos Assunção.
"Eram bolas defensáveis, já fiz defesas mais difíceis. Vocês (jornalistas) e os torcedores não viram nosso posicionamento para sair da linha de impedimento. Isso muda não apenas para o goleiro, mas para a defesa inteira. Estávamos mal posicionados e o Marcos Assunção aproveitou", admitiu o goleiro, no caso do primeiro gol. Sobre segundo o lance, Renan assumiu a culpa por não ter conseguido voltar a tempo.
Esperança de resolver os problemas na meta colorada, Renan foi repatriado em julho deste ano, mas sofre com críticas a respeito de algumas falhas que marcam seu retorno ao Beira-Rio.
Elas dizem respeito à semifinal da Libertadores, quando largou uma bola na cabeça do são-paulino Alex Silva; na final do mesmo torneio, quando sofreu um gol de cabeça de fora do área do mexicano Bautista; e do último domingo, quando saiu mal do gol no lance que originou o pênalti a favor do Corinthians.
O camisa 1 encara com naturalidade as críticas. "Quando vou bem, vejo o reconhecimento. Claro que teve aquele Gre-Nal (em 2008, quando Renan foi expulso ao pisar sobre o gremista Rodrigo Mendes, dando um pênalti ao Grêmio no fim do jogo), mas houve o título da Libertadores e o recorde", referiu o goleiro, lembrando que ficou mais de 700 minutos sem ser vazado em 2006, batendo índice que durava quase duas décadas, pertencente a Taffarel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário