QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

sábado, 20 de março de 2010

ATAQUE DO INTER DECEPCIONA

Em dezembro, o site oficial do Inter destacava em manchete: "Inter, uma máquina de marcar gols em 2009". O veículo exaltava os 156 gols feitos pela equipe de Tite e, depois, de Mário Sérgio, em 76 partidas na temporada. Na média, pouco mais de dois gols por partida (2,05). Em 2010, a média aproxima-se à do ano passado: 1,9. São 31 gols em 16 jogos. O problema é que na Libertadores, a obsessão do Inter na temporada, os gols rarearam. Foram apenas três em três jogos disputados. O que rende ao Inter uma preocupante segunda colocação no Grupo 5.Alecsandro foi o goleador do time em 2009, com 28 gols. Neste ano, já desponta como o artilheiro colorado uma vez mais. Marcou sete gols em nove jogos. Talvez seu rendimento pudesse ser melhor ainda, se não estivesse tão isolado no ataque. Na maioria dos jogos, Alecsandro acaba brigando contra três ou quatro adversários na área. Muitas vezes, precisa recuar até o meio-campo para buscar o jogo. Seu parceiro fixo de ataque, Edu, soma apenas um gol no ano. Mas foi responsável por quatro assistências — uma delas sem querer, no Gre-Nal, quando a bola bateu na sua nuca, e sobrou para Alecsandro marcar. Edu ganhou a vaga de Taison (autor de dois gols no ano) na oitava rodada, na vitória sobre o Esportivo, em Bento Gonçalves. Desde aquele jogo, no qual deu assistência para o gol de Kleber, tornou-se homem de confiaça do técnico.Foi pensando em acabar com a solidão de Alecsandro na área que Jorge Fossati mexeu no esquema tático para enfrentar o Cerro, em Rivera. Tentou fazer com que Giuliano, D'Alessandro e Edu atuassem mais próximos, a fim de municiar Alecsandro, e chegar com um maior número de jogadores à área do adversário, no que Fossati havia definido como a jogada dos últimos 20 metros do campo. Ainda não deu certo, é verdade. O 0 a 0 comprova isso. O centroavante teve apenas uma chance de gol — a outra, ao final do jogo, foi construída em lance individual.— Contra o Cerro, nós jogamos em um 4-2-3-1, com um atacante e três meias que chegam de trás. É um esquema no qual eu só havia atuado na Europa. Por ser a primeira vez que jogamos desta forma, acho que foi bom. Fomos bem, agora é preciso aprimorá-lo — disse Alecsandro.
Fonte: Zero Hora

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