QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

BEIRA RIO PERMANECE ABERTO



O Inter venceu a primeira batalha relativa ao clássico Gre-Nal na tarde desta terça-feira. Por 3 votos a 0, a 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça decidiu manter o Beira-Rio aberto, em condições de receber jogos do Brasileirão mesmo com grande parte do estádio em obras. Com isso, o Gre-Nal do dia 26 de agosto, válido pela última rodada do turno do Brasileirão, ocorrerá na casa colorada.

Mauro Glashester, advogado do Inter, comemorou o resultado:

– Prevaleceu o bom senso na decisão. Foram votos extremamente bem fundamentados. A partir de agora, o Inter precisará ter ainda mais cuidados com a segurança do Beira-Rio.

O promotor do Ministério Público Fábio Sbardelotto lamentou que os desembargadores Mylene Michel, Eugênio Facchini Neto e Eduardo João Lima Costa tenham decidido pela liberação.

– Não foi negado (pelos desembargadores) o risco que o Beira-rio oferece ao torcedores, mas, em nome de interesses maiores, decidiram liberar o estádio – disse.

Sobre o Gre-Nal, Sbardelotto completou:

– Jogaram toda a responsabilidade no colo da Brigada Militar, que agora precisará garantir a segurança no clássico. O Ministério Público seguirá buscando a interdição, possivlemente no STJ, em Brasília.

Agora, a Andrade Gutierrez vai acelerar a reforma da arquibancada que fica sob o "boné", na superior, devolvendo ao Beira-Rio mais dois mil lugares. A ideia do Inter para o clássico é deixar o estádio com capacidade para 20 mil torcedores — contra a Ponte Preta, no último domingo, a capacidade era de apenas 18 mil. A torcida do Grêmio receberia, no máximo, 1,2 mil bilhetes.

Entenda o caso:

A interdição do Beira-Rio ocorreu após uma ação da Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto Alegre, que pediu o fechamento do estádio devido às obras para a Copa do Mundo de 2014. O MP alegou falta de segurança no Beira-Rio em um eventual tumulto na torcida. Além disso, a entidade embasou o pedido afirmando que o estádio não tinha alvará de Prevenção e Proteção contra Incêndios. Os promotores Fábio Sbardellotto e Norberto Avena, responsáveis pela ação, entenderam que o estádio precisava ser interditado.

24 de maio

O MP ajuíza ação civil pública pedindo a interdição do Beira-Rio. Alega que a obra não possui alvará de Prevenção e Proteção contra Incêndios.

22 de junho

O juiz Ricardo dos Santos Costa, da 16ª Vara Cível, defere o pedido do MP, interdita o Beira-Rio para jogos e shows, além de fixar em R$ 1 milhão a multa por descumprimento.

27 de junho

O presidente Giovanni Luigi reúne-se com o MP e busca um acordo com os promotores. Mas não tem sucesso na conciliação.

2 de julho

A desembargadora Mylene Maria Michel, da 19ª Câmara Cível, concede liminar ao Inter e reabre o Beira-Rio. Mas autoriza a utilização apenas do anel superior do estádio. Sob a liminar, o Inter realizou seis jogos no estádio.

ZEROHORA

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