Quando Grêmio e Inter têm de decidir vaga ou título nas cobranças de pênaltis, os gremistas ficam apreensivos e os colorados começam a se animar. Pelo menos os números recomendam essas reações. Desde 1987, foram cinco decisões envolvendo a Dupla definidas na marca da cal. Supremacia vermelha. Foram quatro vitórias coloradas e apenas uma gremista.
Neste domingo, mais uma vez a disputa foi decidida nos pênaltis e, de novo, o Inter levou a melhor. Há 24 anos, o Gre-Nal terminou empatado em 0 a 0 e o Inter bateu o maior rival nos tiros livres por 3 a 2.
Dois anos mais tarde, o Grêmio teve a oportunidade de dar o troco e conseguiu. Na final do Gauchão, o clássico terminou empatado em 0 a 0, porém, a equipe da Azenha contou com a estrela do goleiro Mazaropi. Ele defendeu duas cobranças e garantiu o título ao Grêmio, que venceu a disputa por 4 a 3.
De lá para cá, só deu Inter. A disputa mais importante aconteceu no ano de 1992, pela Copa do Brasil. No primeiro jogo, no Olímpico, em 1 a 1. No jogo de volta, no Beira-Rio, Gérson abriu o placar e Carlinhos empatou para o Grêmio. Nas cobranças de pênalti, todos os gremistas desperdiçaram as suas cobranças, enquanto os colorados convertiam. Resultado: Inter 3 a 0.
E lá se foram 19 anos anos até que o destino colocasse os maiores rivais frente a frente de novo em uma decisão por pênaltis. A situação pra lá de dramática ocorreu na final da Taça Farroupilha, no dia 01 de maio. Depois de arrancar um empate heroico no Beira-Rio, o Grêmio conseguiu levar a decisão para a marca da cal. Mas mais uma vez faltou sorte e competência. Borges isolou logo na primeira cobrança, Fernando errou a segundo, enquanto o Inter marcou em todas as suas oportunidades e levou a taça.
Mas depois de tanto tempo sem a emoção de uma disputa por pênaltis, não é que 15 dias mais tarde lá estavam as duas equipes lutando por um título da marca dos tiros livres. E confirmando os números, o Inter novamente saiu campeão. Nem mesmo as duas defesas de Victor nas cobranças de Kleber e Damião foram suficientes, já que Willian Magrão, Lúcio e Adílson desperdiçaram suas cobranças e a chance de acabar com a supremacia colorada nas cobranças de penalidades máximas.
Mas depois de tanto tempo sem a emoção de uma disputa por pênaltis, não é que 15 dias mais tarde lá estavam as duas equipes lutando por um título da marca dos tiros livres. E confirmando os números, o Inter novamente saiu campeão. Nem mesmo as duas defesas de Victor nas cobranças de Kleber e Damião foram suficientes, já que Willian Magrão, Lúcio e Adílson desperdiçaram suas cobranças e a chance de acabar com a supremacia colorada nas cobranças de penalidades máximas.
Via Clicesportes
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