QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

FALCÃO 100%: VITÓRIAS, EMPATIA E EVOLUÇÃO NO INTER


Se fosse algo palpável, Paulo Roberto Falcão poderia pegar seus primeiros dias de Inter, colocar em uma redoma e ficar observando a imagem por quanto tempo quisesse, sempre que desse vontade. Afinal, são poucos os poréns que podem repousar sobre o início de trabalho do treinador no clube. As duas semanas de Falcão no Beira-Rio são marcadas por forte empatia, por evolução no rendimento do time e, o mais importante, por vitórias.
Falcão tem 100% de aproveitamento no Inter. Venceu Santa Cruz (1 a 0), Emelec (2 a 0) e Juventude (2 a 1). De uma partida para outra, o time apresentou clara evolução. Foi preocupante contra o Santa Cruz, teve segundo tempo animador diante do Emelec e apresentou sua atuação mais sólida frente ao Juventude, fora de casa, com vitória conquistada com dez homens em campo.
O ídolo colorado valoriza o elenco. Ele pegou um grupo rodado, vencedor, de voz firme, e já avisou que implementaria um novo esquema, com sacrifício físico para alguns dos melhores jogadores do time, caso do meia D’Alessandro. O sistema, por vezes, parece pouco consistente no ataque. Mas ve- Nem sei quanto tempo faz que estou aqui. Uns 12 dias, né? Tivemos três jogos. É um jogo a cada cinco dias. Precisamos de mais tempo. É preciso muito tempo para organizar um time. É um trabalho a longo prazo. Estamos trabalhando com decisões em cima de decisões. Estou muito feliz com o envolvimento dos jogadores. Estamos conseguindo compactar o time. Isso é motivo de satisfação – disse Falcão.
A diretoria se mostra satisfeita com a presença do treinador. E escancara otimismo, como deixou claro o vice-presidente de futebol do clube, Roberto Siegmann.
- Nosso movimento é ascendente. Quando é assim, é difícil de segurar. Esse ânimo no vestiário do Internacional dificilmente sofrerá uma mudança de perspectiva. Vamos em frente – afirmou.
A empatia entre time e torcida é outro ponto celebrado pelo Inter. Nos jogos no Beira-Rio, faixas foram estendidas em homenagem ao craque dos anos 70. Em Caxias do Sul, ele foi o mais assediado pelos colorados. Nos tempos de Celso Roth, o sistema de som do Beira-Rio tinha que emendar o nome dele ao dos jogadores para abafar as vaias ao técnico.
Os jogadores relatam um ambiente mais leve com Falcão. Parte do elenco não tinha mais paciência com o jeito turrão do antigo treinador. Seu substituto é mais afável no tratamento com atletas, funcionários, imprensa e até adversários. Contra o Juventude, um exemplo claro: encerrada sua entrevista coletiva, Falcão foi até a bancada onde estava Picoli, comandante do time alviverde, e fez questão de cumprimentá-lo, de parabenizá-lo pelo trabalho.
- Sem palavras – resumiu o treinador derrotado minutos antes.
Conforme passa o tempo, aumentam os desafios de Falcão. A semana que começa é determinante. Na quinta-feira, o Inter visita o Peñarol pelas oitavas de final da Libertadores. No domingo, decide o returno do Gauchão. Contra o Grêmio.

Via Globoesportes

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