No terceiro dia em solo árabe, a primeira atividade dos jogadores foi burocrática. Pela manhã, quando ainda era madrugada no Brasil, os jogadores participaram de uma reunião com representantes da Fifa no Hotel Rotana, onde onde a delegação está hospedada. Os dirigentes explicaram aos jogadores como eles devem se portar ao disputar uma partida pelo Mundial.
– A Fifa é metódica. Gosta de deixar tudo explicadinho. Até sobre como se comportar na hora da execução dos hinos eles falaram – afirmou o vice de futebol Fernando Carvalho.
Antes do treino, o técnico Celso Roth e o capitão Bolívar concederam uma entrevista coletiva cheia de pompas, nos padrões da Fifa. Eles garantiram que o Inter chega com humildade para participar do Mundial.
– Temos de estar com equilíbrio muito bem nivelado. Se jogarmos bem, ótimo. Nesse momento, o importante é passarmos e irmos adiante – disse Roth.
– A equipe africana conseguiu explorar contra-ataques. A gente sabe que tem que tomar cuidado com isso – ressalta Bolívar.
Depois da entrevista, Roth orientou um treino coletivo em que os titulares e reservas ficaram no 0 a 0. O trabalho teve muitas interrupções para o treinador orientar a equipe. Ele pediu que os jogadores de defesa façam a cobertura em D'Alessandro, já que o argentino será muito marcado e correrá o risco de perder a bola e originar contragolpes.
Enquanto isso, a zebra aparecia novamente. Em uma partida fraca tecnicamente, o Seongnan, da Coreia do Sul, goleou o Al Wahda de Magrão, Hugo e Fernando Baiano por 4 a 1, se credenciando a enfrentar a Inter de Milão pelas semifinais. A outra semi será entre Inter e Mazembe.
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