A comparação com 2006 – ano em que o Inter perdeu o Gauchão e estreou com derrota no Brasileiro mas conquistou a Libertadores – foi o ponto de apoio do vice-presidente de futebol Fernando Carvalho para minimizar a derrota de 2 a 1 para o Cruzeiro.-Estamos seguindo rigorosamente o planejamento que deu certo em 2006 – repetiu várias vezes, diante das perguntas sobre a utilização de um time quase todo de reservas neste domingo. Recusou comparações com quem quer que fosse. A Inter de Milão disputou com sucesso três competições? O Inter de Porto Alegre tem seu próprio planejamento, enfatizou Carvalho.
O consenso era de que o Inter poderia ter utilizado mais titulares além de Kleber e Guiñazu, pelo menos no banco de reservas. Mas, depois de creditar a derrota à sina de não ganhar na primeira rodada (“com exceção do ano passado, desde 1998 a gente inicia o Brasileiro com derrota ou empate”), Carvalho preferiu defender o técnico Jorge Fossati.
- Ele optou por usar jogadores que não vinham atuando, temos que respeitar. Além do mais, não se enfrenta um Estudiantes, num mata-ou-morre de Libertadores, sem treinar bem a equipe. E para isso era preciso tirar os titulares dessa partida – disse Carvalho.
Carvalho mostrou que está por dentro do que se passa com o time de Verón:
- Eles perderam o Braña, um grande meio-campista, que está lesionado, mas têm o González, que veio do Racing. Acima de tudo, mantêm um grande entrosamento.
O Estudiantes perdeu a liderança do campeonato nacional para o Argentinos Juniors, neste domingo. Como decidirá tudo na última rodada, no próximo fim de semana, os dirigentes do Inter acham que aumentou a probabilidade de alguns de seus titulares serem poupados no jogo da quinta-feira no Beira-Rio. Ou, pelo menos, que o desgaste dos argentinos tenha sido maior do que o dos colorados, por terem atuado com time completo no empate em 0 a 0 com o Rosario Central.
Fonte: Lancepress
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