D’Alessandro não teve absolutamente nada a lamentar com a ausência do Boca Juniors na Libertadores. Formado no River Plate, o jogador do Inter cresceu vendo os xeneizes como rivais. Já a ausência do clube de Nuñez na maior competição do continente certamente incomoda o meia, que gostaria de ver a equipe do coração em situação melhor. Resta a D’Ale, com a frieza que o futebol exige, ver o lado positivo do fracasso do River na tentativa de classificação para a Libertadores. A ausência do clube, e também do Boca, é benéfica ao Inter. - É uma vantagem para todos que disputarão a Libertadores. O presente de Boca e River não é bom. A Argentina está sofrendo problemas financeiros muito importantes. Poucos estão bem. O futebol argentino tem que continuar. Tem que colocar os pés no chão e armar uma estrutura boa para que Boca, River e os outros times grandes sejam grandes de novo – afirmou o jogador. El Cabezón disputará sua primeira Libertadores desde que passou a defender o Inter. A competição é fundamental para ele. Se o jogador emendar boas atuações, pode voltar a chamar a atenção do técnico da seleção argentina, Diego Armando Maradona, e ver renascerem as esperanças de presença na Copa do Mundo da África do Sul. Mas D’Alessandro também está de olho aberto para outro título. Ele quer o Brasileirão.- A Libertadores é a copa mais importante da América do Sul. Ganhamos a Sul-Americana, mas a Libertadores tem outro saber. Mas o Brasileiro também é muito importante. Não fico só com a Libertadores. Faz tempo que o Inter não ganha o Brasileiro. No ano passado, chegamos perto. As duas são importantes. Não adianta pensar só em uma. O Inter estreia na Libertadores no dia 23 de fevereiro. O adversário sai do duelo eliminatório entre o Newell’s Old Boys, da Argentina, e o Emelec, do Equador. Globoesportes
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