QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

domingo, 15 de novembro de 2009

INTER VENCE O SANTOS POR 3 X 1 E VOLTA PARA O G4

Lar, doce lar. O Internacional está de volta ao aconchego de um lugar na zona de classificação para a Libertadores, o espaço que ele mais ocupou no Campeonato Brasileiro. A conquista de duas colocações na tabela é resultado da vitória de 3 a 1 sobre o Santos, na noite deste domingo, no Beira-Rio. O Colorado largou na frente com Danilo Silva e Marquinhos no primeiro tempo e garantiu a vitória com D’Alessandro na etapa final. O Peixe, cada vez mais insosso na competição, descontou com Neymar. O jogo teve a presença de Vanderlei Luxemburgo, técnico do Santos, como curiosidade. O provável treinador do Inter em 2010 foi aplaudido pelos colorados antes do jogo. Com Mário Sérgio, o atual comandante vermelho, a reação foi oposta. Ele foi vaiado e chamado de burro pelos torcedores. Com a vitória, o Inter subiu para a quarta colocação, com 56 pontos, superando o Atlético-MG no saldo de gols. O Santos segue em 12º lugar, com 45. Na próxima rodada, o Colorado tem um jogo decisivo contra o Galo em Belo Horizonte. O Santos recebe o Coritiba. As duas partidas são no domingo, às 17h e 19h30m, respectivamente. Em meio a protestos da torcida, Inter larga na frente O Inter teve trabalho duplo no primeiro tempo. Precisou superar o Santos e a tensão provocada pela torcida colorada. Foi só a bola rolar para a galera evidenciar que não estava disposta a perdoar erros. Faixas pediam amor à camisa e falavam em “mercenários” – recado mais para a diretoria do que para os atletas. O resultado foi um time apressado, até um pouco afobado, nos primeiros minutos. O Santos não soube tirar proveito da situação. Foi um time pobre. Com Paulo Henrique Ganso, Neymar e Kléber Pereira bem controlados, o Peixe é uma equipe que pouco ameaça. O Inter foi forte na marcação e não deixou os visitantes em paz. Com isso, garantiu um primeiro tempo de relativa tranquilidade, excetuados os primeiros minutos, quando o time paulista tentou uma ou outra fuga ao ataque. Neymar arriscou dois chutes – um defendido por Lauro, outro para fora. Eli Sabiá perdeu a chance de colocar o Santos na frente ao não conseguir concluir cruzamento. Estava livre. O Inter foi superior. Antes mesmo de abrir o placar, já havia ameaçado com clareza. Tentou com chute colocado de Giuliano. Insistiu com cabeceio de Marquinhos. Quase chegou lá com bobeada de Rodrigo Mancha, que mandou contra o próprio gol. Mas só foi fazer aos 25, provavelmente com quem a torcida menos esperava: Danilo Silva. Alecsandro, pela direita, deu linda assistência para o lateral, em profundidade. Ele partiu em disparada, feito um velocista, para chegar antes da zaga e, caindo, desviar a bola, que rumou para o canto direito do goleiro Felipe. O Beira-Rio viveu um segundo de expectativa. E aí comemorou. O Inter estava na frente. Estava e ficou ainda mais dois minutos depois, em um lance esquisito. A sequência começou com cruzamento de Kleber, passou por cabeceio de Alecsandro na trave, seguiu com recuo de Giuliano para D’Alessandro, continuou com chute do argentino, prosseguiu com Alecsandro atrapalhando Marquinhos e ganhou conclusão em nova chance para o garoto. Aos 20 anos, Marquinhos, joia rara, promessa de craque, finalmente fez o gol. O jogo perdeu ritmo depois de o Inter abrir 2 a 0. O Santos não conseguiu avançar em campo. Foi controlado pelo time colorado, que ainda partiu para o vestiário pedindo dois pênaltis (um em Alecsandro, outro em toque de mão de Eli Sabiá). Santos desconta com Neymar, mas D’Ale garante vitória O Santos tem campanha morna no Brasileirão: está impossibilitado de disputar vaga na Libertadores, mas também vê a ameaça de rebaixamento como possibilidade quase inexistente. Mesmo com pouco a fazer na competição, o Peixe mostrou a dignidade de que falou durante a semana e descontou no segundo tempo. Aos 18 minutos, Neymar, após cruzamento de Felipe Azevedo da direita, aproveitou bobeada da zaga colorada para marcar. O Inter poderia ter matado o jogo antes de ser vazado. Foram duas bolas na trave, uma com Alecsandro, outra com D’Alessandro. Não conseguiu e aí teve que conviver com a possibilidade de levar o empate. Mário Sérgio reinventou o conceito de retranca: tirou Alecsandro, um centroavante, e colocou Glaydson, um volante. Como Marquinhos estava fazendo função de meio-campista, o treinador conseguiu deixar o time sem um atacante sequer. Restou ao Inter deixar o tempo passar. Encolhido na defesa, o time gaúcho segurou o adversário e desistiu de atacar. O incrível é que deu certo. D’Alessandro, aos 39 minutos, aproveitou bola que sobrou para ele e mandou rasteiro, com precisão, no canto esquerdo de Felipe. Estava garantida a vitória vermelha e, de quebra, o retorno ao G-4, doce lar que o Inter tanto tentou reencontrar. Globoesportes

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