Lauro, Bolívar, Índio, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e D’Alessandro; Alex e Nilmar. Em dez meses, a base do time campeão da Copa Sul-Americana foi desfeita pelo Inter. Dos 11 titulares principais, seis foram negociados. É mais de metade da equipe. Algumas perdas não chegaram a causar traumas na torcida. Marcão, quando foi negociado com o Palmeiras, tinha perdido a condição de titular. O mesmo vale para Álvaro, que rescindiu contrato e depois rumou para o Flamengo. Eles foram substituídos por Kleber e Fabiano Eller, jogadores do mesmo nível deles, no mínimo. Com Magrão, pesou o desejo do jogador de ir para o Al-Wahda, dos Emirados Árabes, em busca de uma condição financeira melhor. E mesmo Edinho, vendido para o Lecce, da Itália, teve em Sandro um bom substituto. O que incomoda mesmo é a perda de uma dupla de ataque que talvez não tivesse similar no Brasil. Alex, no início do ano, foi para o Spartak Moscou, da Rússia. Nilmar, no meio da temporada, rumou para o Villarreal, da Espanha. Os dois integram a última lista de convocados de Dunga para a seleção brasileira. A diretoria rasgou o discurso de vender dois titulares por ano. Sem contar as saídas de Marcão e Álvaro, foram quatro negociações que abarrotaram os cofres do Beira-Rio, mas que também enfraqueceram o grupo, especialmente no ataque. O vice-presidente de futebol do Colorado, Fernando Carvalho, alega que o clube precisa do dinheiro das vendas para manter a casa em ordem. E não vê tanta perda técnica. - O Alecsandro, substituto do Nilmar, é o goleador do Inter no Campeonato Brasileiro – exemplificou o dirigente. Recentemente, o Inter teve outras perdas. A que mais dói em Tite é a ida de Giuliano para o Mundial Sub-20. Mas as convocações de Sandro para a seleção principal também incomodam. Porém, o treinador diz que não pode justificar o momento de instabilidade que o time atravessa agora pela ausência de atletas que eram titulares da equipe. - Quando fui campeão gaúcho, quando passamos sete Gre-Nais invictos, aí estava tudo bom. Quando fui campeão da Copa Suruga, estava tudo bem. Quando ganhamos a Sul-Americana e remontamos o time no meio da competição, estava tudo bem. Não sou oportunista. O Inter tem que vender atletas. Às vezes, os atletas têm interesse em sair. Foi o caso do Magrão. Não vou me esconder atrás disso. O Inter é grande em sua essência. Tenho que absorver isso – disse o treinador. No ano passado, a diretoria admitiu que errou ao mexer no grupo no meio do Campeonato Brasileiro. Agora, ela alega que a situação é diferente. Para Fernando Carvalho, o que muda é a quantidade de atletas que chegaram. - Foram sete ou oito no ano passado, e agora só o Edu. Teve também o Fabiano Eller, mas esse já era de casa – analisou o dirigente. Globo Esportes
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