QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

terça-feira, 5 de maio de 2009

LA BOBA VEM AI...

Drible de D’Alessandro começa a chamar atenção no país
A jogada tem origem nas peladas que o meia argentino disputava em Buenos Aires

Uma nova vítima do La Boba surge a cada partida do Inter. Só nos últimos jogos do Inter, já sofreram Guilherme, do Caxias, Maranhão, do Guarani, e Vágner, do Náutico. O drible característico com o qual D’Alessandro desmoraliza os marcadores tem origem nas peladas que o meia argentino disputava no bairro La Paternal, em Buenos Aires, onde nasceu e foi criado.O segredo parece ser a rapidez na execução da jogada. O primeiro movimento, em que D’Alessandro posta-se em frente ao adversário, com a bola praticamente colada ao pé esquerdo, sugere uma conversão ao lado esquerdo. Em meio à trajetória, o jogador trava, volta-se ao lado contrário e transfere a bola do pé esquerdo para o direito, agora já com o espaço aberto a sua frente para executar o cruzamento.
No gol de Marcelo Cordeiro, o terceiro contra o Náutico, nos Aflitos, a jogada adquiriu um requinte ainda maior por ter sido feita a centímetros da linha de fundo.A brincadeira foi transferida da infância para a carreira profissional. Em 2002, D’Alessandro valia-se do lance para escapar da marcação nos treinamentos do River Plate. Foi o que inspirou o meia Coudet, hoje no Necaxa, do México, a criar a expressão La Boba.Dia 9 de agosto de 2008, logo após sua chegada ao Inter, entrevistado na Rádio Gaúcha por Paulo Roberto Falcão, o meia tentou manter segredo sobre a forma de iludir os marcadores.– Não gosto muito de falar sobre isso. É o que me dá de comer – explicou o argentino.Diante da insistência do apresentador, D’Alessandro disse tratar-se de um lance funcional, executado em benefício de toda equipe e não para seu brilho pessoal.– Só arrisco a jogada da metade do campo para a frente, nunca atrás. E sempre com o pé esquerdo. O direito é só para caminhar – brincou.Nove meses depois, suas explicações seguem praticamente as mesmas. Imitado nos treinamentos, às gargalhadas, por Bolívar, Rosinei e Taison, D’Alessandro desconversa e comenta:– Só sei que a jogada sai.Confira o drible de D'Alessandro que desnorteia os adversários.

O que falam do argentino
Álvaro dá risadas ao recordar-se de uma partida contra o Zaragoza, o time de D’Alessandro na Espanha. Na época, o zagueiro atuava pelo Levante:
– Ele quase matou o meu lateral. Deu o drible umas 20 vezes. Todo mundo sabe que ele vai tentar a jogada, mas não há jeito de parar.
Rivellino, o inventor do elástico, um drible não menos desconcertante, revela-se um admirador de D’Alessandro. Promete examinar melhor a La Boba do argentino:
– Ele é diferenciado, trabalha muito bem com a perna esquerda, é dono de uma visão privilegiada de jogo. E ainda conta com a felicidade de contar com dois jogadores que voam lá na frente, como é o caso do Taison e Nilmar.
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Um comentário:

jane colorada disse...

Oi Ana.
La Boba, é o que os timecos que jogarem contra o Inter vão sentir.
O Dale tá jogando pra caramba, ta matando a pau, não vai durar muito no Beira Rio. Vai ter gringo louco para comprar o garotão.
Beijos