QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

quarta-feira, 14 de março de 2012

INTER 1,2,3,4,5 X THE STRONGEST 0

Eu tenho  certeza de que se o Inter tivesse entrado em campo contra o Santos com essa escalação não teria perdido do jeito que perdeu. Poderia até não ter ganhado, mas não teria perdido.
Tive essa certeza ontem assistindo a partida contra o Strongest.
Tudo bem que o time boliviano não é lá essas coisas... mas e dai? Jogo é jogo e só a vitória é o que interessa.
Sei que lá na Bolívia, devido a altitude, esse time tem a vantagem, mas tenho certeza também de que quem quer ganhar uma Libertadores tem  que passar por cima desses obstáculos.
E se o Inter entrar desse jeito, com vontade, garra e jogar o que sabe, vai trazer um bom resultado!


Sobre o jogo de ontem



Sem D’Alessandro, lesionado, o técnico Dorival Júnior escalou Dátolo na função e deu a braçadeira de capitão para Tinga - o camisa 10 titular realizou tratamento médico até instantes antes da partida, mas assistiu à partida das cabines do estádio, depois de encontra-se com o grupo para desejar sorte.

A equipe boliviana entrou posicionada no 3-6-1, praticamente toda postada antes da linha de meio-campo, com exceção do centroavante chileno Sebastian Gonzàlez. Mas enquanto ainda tentava ensaiar uma retranca, viu o Inter abrir o placar, aos quatro minutos. E foi num golaço de Dagoberto. Após lançamento preciso de Oscar, o atacante matou no peito e bateu de primeira, com raiva. A bola rebateu no travessão antes de entrar.

Aos seis, Leandro Damião voou na área para desviar cruzamento de Dátolo. Naquele momento, o camisa 9 emendava a quinta partida seguida com gols. De quebra, já tornava-se o maior artilheiro do clube na Libertadores.


A reação do The Strongest foi de indignação. Enquanto os colorados se abraçavam no meio-campo, o goleiro Daniel Vaca deu um balão na bola para cima. Bateu palmas, esbravejou contra a própria defesa. Mas o time boliviano reagiu à bronca em apenas um momento na primeira etapa. Foi num chute tímido de Pablo Escobar, aos 13 minutos, por cima da meta.

O Inter passou então a tocar a bola, deixava o jogo correr. Mesmo com a desvantagem, os bolivianos se retraíam, aguardavam no campo defensivo. Temiam uma goleada, que quase foi consolidada ainda no primeiro tempo, quando Tinga alçou por cima dos zagueiros e Damião testou pela linha de fundo.

Os bolivianos resolveram ser mais a abusados no segundo tempo. O técnico Maurício Soria fez duas alterações, alterando o sistema para o 3-4-3: sacaou Parada e Lima para os ingressos de Soliz e Marcos Paz. Na teoria, a ideia funcionou. O time visitante passou a rondar a área colorada, o que resultou em vaias no Beira-Rio. Só que no primeiro contragolpe, gol do artilheiro. Damião recebeu lançamento de Dátolo e, com a meta aberta, soltou a pancada. No desespero, Vaca conseguiu desviar, mas não defender. A bola sobrou limpa para o centroavante marcar.

O Inter trocava passes como bem desejava, tocava a bola de pé em pé. Tontos, o time adversário se esquecia de jogar futebol. Por sua vez, Oscar assumia a responsabilidade. Aos 28, achou Damião na área, que bateu seco, no canto. Marcava então o seu décimo gol em três edições de Libertadores.

Aos 35 minutos, Damião saiu ovacionado pela torcida ao ser substituído. Só que o reserva Jô entrou com o pé calibrado. Logo no primeiro toque, bateu da entrada da área e fechou a goleada em 5 a 0. Na altura do Guaíba, o The Strongest mostrou-se um tigre manso, acuado. Resta saber se em La Paz a equipe será feroz contra o Inter. Será como uma decisão pela vaga às oitavas de final. E não faltará confiança ao Inter.
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