O imortal Grêmio vive momentos espetaculares na UTI da bola. Primeiro, perdeu um dos Gauchinhos mais ganhos da história. Em casa. De salto alto.
Uma façanha inesquecível para a torcida: pintou no Olímpico faixas e cartazes parabenizando a administração Paulo Odone por recuperar a autoestima dos coirmãos colorados. De quebra, levou pipoca, ovos e limões para treinar pontaria nas vidraças do museu do clube.
Mas nem tudo são flores. O amigo de fé Internacional encaminhou à Federação Gaúcha um pedido de investigação sobre as manifestações racistas envolvendo o atacante Zé Roberto.
Quando se preparava para entrar em campo, aos 29 minutos de jogo, foi chamado de ‘macaco’ – gritos localizados e não genéricos ao adversário.
Zé Roberto, 30 anos, já passou pelo futebol português, japonês e alemão, mas nunca havia sido vítima de racismo. Alguns companheiros informaram que isso é normal no Olímpico – ‘uma manifestação similar às práticas nazistas, tão rejeitadas pela humanidade’, de acordo com o protesto colorado na federação.
José Roberto Malia, ESPN
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