QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

OS SETE PECADOS DO INTER CONTRA O PEÑAROL

Depois de um bom empate fora de casa e de um gol a 1 minuto no Beira-Rio, quem poderia esperar uma reação do Peñarol? Mas ela veio e eliminou o Inter das oitavas da Libertadores na noite desta quarta-feira. A cada gol uruguaio, a cada erro do ataque colorado ou modificação discutível de Falcão, tudo apontava para um final de noite infeliz para os colorados.


Na busca por respostas para a inesperada eliminação colorada, o clicEsportes analisa e elenca sete pecados capitas cometidos pelo Inter diante do Peñarol. O sonho do tri ficou para uma próxima oportunidade.


1. Faltou objetividade: o gol de Oscar (foto), a 1 minuto de jogo, anunciou facilidades que jamais seriam vistas em campo. A superioridade colorada se concentrava na habitual posse de bola, nunca nas chances colecionadas, que a rigor foram poucas. No primeiro tempo, o time teve seis finalizações e todas de fora da área - apenas o gol de Oscar e um chute de Guiñazu foram à meta de Sosa.


2. Desatenção da zaga: Chegou a impressionar a diferença no grau de concentração das equipes no retorno do vestiário. Desatenta, a defesa conseguiu tomar um gol aos 15 segundos do segundo tempo sem tocar na bola. Foi o primeiro gol sofrido pelo Inter de Falcão com a bola rolando.


3. Bola aérea: já havia acontecido no Gre-Nal, quando o Grêmio empatou em lance de bola alta. Desta vez, o centroavante Olivera cabeceou com apenas um jogador do Inter a acossá-lo. Assim como contra o Emelec e o Jorge Wilstermann, a bola aérea voltou a assombrar o Inter.


4. Substituições: Falcão errou. Tirou Oscar, melhor do time, e colocou Tinga. Sacou Andrezinho e apostou no jovem Ricardo Goulart, que não tinha disputado uma partida sequer pela Libertadores. Rafael Sobis, de reconhecida estrela na competição continental entrou tarde demais, aos 28 minutos. Mesmo assim, chutou a gol, armou jogadas, justificando um eventual ingresso mais cedo no segudno tempo. 


5. Nervosismo: Após manter a esmagadora maioria do grupo bicampeão da Libertadores, esperava-se mais dos jogadores em termos de reação. O elenco experiente e vencedor acabou sucumbindo diante da primeira adversidade. Os atletas demonstravam nervosismo em campo. D'Alessandro e Rafael Sobis, referências no grupo, chegaram a discutir fortemente no gramado perto do final da partida.


6. D’Alessandro: Principal referência técnica do time, o argentino não foi o diferencial que dele se espera. Não conseguiu armar as jogadas para Damião, limitando-se a chegar ao bico da área e erguer a bola a esmo. Em apenas um lance, D'Alessandro lembrou aquele meio-campista criativo, pesadelo das fortalezas. Aos 25 minutos do segundo tempo, entrou a dribles rápidos na área, rolou para Bolatti, que só não marcou o gol de empate porque a zaga salvou sobre a linha.


7. Esquema tático: Apesar de se mostrar muito semelhante ao 4-5-1 de Celso Roth, Falcão diz adotar o 4-4-1-1. Números à parte, o técnico não insistiu no esquema e o sacou na primeira adversidade em campo. Logo após a virada uruguaia, optou pelo 4-3-3, que treinara apenas na véspera da partida.


Via Clicesportes


E ai, concordam ou não com o Clicesportes?





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