QUANDO TEVE A IDEIA DE INVENTAR A COR DA PAIXÃO, DEUS INVENTOU O VERMELHO E, COM ESSA COR, PINTOU NOSSOS CORAÇÕES... (da amiga e colorada Rosane)

domingo, 10 de abril de 2011

CONFIRA AI CINCO PENSAMENTOS DO NOVO TÉCNICO DO INTER

O iminente anúncio de Paulo Roberto Falcão como técnico do Inter pode significar uma radical ruptura em relação ao seu antecessor Celso Roth. Pelo menos é o que as suas ideias sobre futebol apontam. Para entender as preferências táticas e técnicas do ex-jogador, o clicEsportes reúne alguns dos textos de Falcão em sua coluna no jornal Zero Hora, que ajudam a compreender a cabeça do provável comandante colorado. A tendência é a de que novo o treinador seja anunciado neste sábado e, pela vontade de Roberto Siegmann, já assuma o comando da equipe na segunda-feira.

Inspirado no Barcelona de Guardiola, Falcão admira o controle da posse de bola, a ocupação de espaço por atacantes e jogadores polivalentes, capazes de pensar o jogo, mesmo que não sejam armadores.



Confira cinco pensamentos do novo técnico:



1. Grupo forte dispensa preservação


Dois dias após a traumática derrota para o Mazembe no Mundial, Falcão apontou um dos equívocos colorados à época: o planejamento, baseado em poupar titulares durante o Brasileirão. "De alguma maneira, isso desmobilizou o time", escreveu. O mesmo pensamento vale para este ano, em que o Inter divide atenções com Gauchão e Libertadores. Para Falcão, é possível levar a campo os titulares em ambas as competições: "Tem grupo para enfrentar as duas".


2. D'Ale, Oscar e a Damidependência


Em suas colunas, Falcão não poupou linhas nem elogios a Oscar. A jovem revelação colorada é vista pelo técnico como a mais nova "liderança técnica do time". Falcão também elogia D'Alessandro: "tem o drible, o lançamento e as conclusões". Ao afirmar que ambos terão que dividir responsabilidades no meio-campo, aponta sua preferência em consolidar a dupla na criação. No ataque, Damião pode ganhar um companheiro: "o Inter está muito dependente de Leandro Damião (...) Quando ele é bem marcado,o ataque desaparece".


3. Mais meias, menos volantes


Para Falcão, rechear o meio-campo de volantes não implica um time sólido na marcação. Antes da Jorge Wilstermann x Inter, na Bolívia, ele qualificava como "insensatez" optar por três homens de contenção no meio. Seu espelho se chama Barcelona. No Camp Nou, argumenta, Guardiola (foto acima) lança mão de apenas um volante: "Ninguém precisa de muitos volantes para ter segurança", afirma, defendendo mais pensadores no time: "A opção por um meia ofensivo é importante porque passa para os adversário e para o próprio time a ideia de confiança". 


4. Todos podem armar


Se depender das ideias de Falcão, Kleber vai ter mais trabalho: "Não é possível que equipes de primeira grandeza no futebol brasileiro tenham apenas um jogador capaz de organizar jogadas de ataque. Por que os laterais não armam? Por que jogadores de outras posições não fazem este trabalho? (...) Há uma ideia geral - e equivocada - de que apenas o número 10 é o armador". Além de espalhar a responsabilidade de criação, Falcão aprecia jogadores polivalentes no time, que podem mudar o panorama de um jogo após trocar de função em campo.


5. Posse de bola e pressão total


Tudo depende do equilíbrio, acredita Falcão. E um time balanceado passa pelo posicionamento adiantado da zaga e uma postura combativa dos atacantes para "ocupar os espaços e forçar o erro dos adversários". Depois de recuperada a bola, a valorização da posse é essencial. Falcão cita novamente o Barcelona para justificar a tese: quanto mais o time de Guardiola dominava a bola, menos chance dava para os adversários chutarem a gol.


Via Clicesportes 







Nenhum comentário: