O 3-6-1 tem sido o esquema preferido do técnico Jorge Fossati, e a tendência é que seja o ponto de partida do Inter. Tem sido assim nos treinos e jogos-treinos desde a pré-temporada. Nesta quarta-feira, contra o Juventude, o provável time colorado deverá ter Lauro; Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Nei (Bruno Silva), Sandro, Guiñazu, Giuliano, D’Alessandro e Kleber; Alecsandro.No entanto, se optar por começar com dois atacantes, mudaria para o 4-4-2, um zagueiro ficaria no banco. Fabiano Eller procura não se preocupar neste momento. Acha que Fossati é muito bem pago para tomar este tipo de decisão. O negócio do defensor é trabalhar. - São muitas peças, jogadores importantes e ele pode montar vários esquemas. Não vai precisar adotar um só e isso confunde muito os adversários, que terão dificuldades para marcar o nosso time. Ele começou com alguns jogadores e tenho jogado. Pode ser que mude. Treinador dorme com uma formação e acorda com outra. O mais importante é estar bem preparado – opinou. Eller lembra que no fim do ano passado teve de ir para o banco de reservas. Saiu do time nas últimas rodadas do Brasileirão, sob o comando de Mário Sérgio.
- Eu saí do time, mas não larguei. Sempre treinei com disposição. E até joguei a última partida (contra o Santo André). Se jogar ou não, sempre vou estar bem preparado. É o pensamento que os jogadores devem ter – frisou. Para o defensor, a estreia dos titulares no Gauchão vai dar a verdadeira ideia do que se passa no Inter sob o comando de Fossati. - Temos pouco tempo de trabalho com o treinador. É difícil implantar tudo que ele gosta em um mês de trabalho. Os jogadores estão se esforçando muito para entender o estilo de treinos e jogo dele. E ele está se esforçando para entender os jogadores brasileiros. Como treinador, não tinha trabalhado no Brasil. É difícil mudar radicalmente a filosofia dos brasileiros. Estamos pegando bem o trabalho dele e vamos começar bem esse ano – avisou.
Fonte: Globoesportes
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