Separados por 1.553 km e uma rivalidade centenária, Internacional e Grêmio estiveram mais próximos do que nunca neste domingo. Quis o destino que, na última e decisiva rodada do Campeonato Brasileiro mais disputado na era dos pontos corridos, o Colorado dependesse da ajuda do maior rival para brigar pelo título. E ela não aconteceu por muito pouco. A vitória do líder Flamengo, de virada, por 2 a 1, deu o título aos cariocas. No Beira-Rio, 4 a 1 sobre o Santo André.O que era impossível...
Para quem estava no Beira-Rio, durante duas horas só existiram duas cidades no mapa do Brasil: Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na capital gaúcha, os torcedores do Inter não desgrudavam do radinho de pilha, sintonizados na partida do líder Flamengo com o Grêmio, na Cidade Maravilhosa. Descrentes na ajuda do Tricolor, os colorados chegaram ao estádio com o discurso de que a vaga na Libertadores bastava. Eles se enganaram. Desde os primeiros minutos na partida do Maracanã, o Grêmio, com apenas três titulares, não se intimidou num estádio abarrotado. De igual para igual, aproveitou o nervosismo do Rubro-Negro e abriu o placar, aos 21, com Roberson. Incrédulo, o Gigante explodiu em alegria. Tanto que o procurador da cidade de Taquara, Fernando Luz, exibiu a camisa vermelha e, pasme, a tricolor.
- Se o Inter for campeão, vou sair do estádio com a camisa do Grêmio – disse, eufórico. Sincronizado com o jogo do Fla, Alecsandro abriu o placar em Porto Alegre praticamente ao mesmo tempo. Coincidências e caprichos do futebol. Voltemos ao Maracanã. Aos 29, o zagueiro David empatou, para tristeza da maioria dos colorados. Nas sociais, alguns não acreditavam na postura do mistão do Grêmio. - Estão fazendo tudo isso e depois vão entregar! – reclamou um torcedor. - Mas a gente tem que fazer a nossa parte – lembrou o colega ao lado. - Eu não acredito neles! – disse outro colorado. A missão do Inter parecia mais fácil naquele instante. Com o resultado do rival, o tetracampeonato estaria garantido, depois de 30 longos e esperados anos. O gol de Índio, aos 33, caiu como tranquilizante. Num primeiro tempo perfeito, o Colorado saiu de campo para o intervalo como campeão brasileiro de 2009.
Inter sente o sabor do título, mas não leva
Para quem estava no Beira-Rio, durante duas horas só existiram duas cidades no mapa do Brasil: Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na capital gaúcha, os torcedores do Inter não desgrudavam do radinho de pilha, sintonizados na partida do líder Flamengo com o Grêmio, na Cidade Maravilhosa. Descrentes na ajuda do Tricolor, os colorados chegaram ao estádio com o discurso de que a vaga na Libertadores bastava. Eles se enganaram. Desde os primeiros minutos na partida do Maracanã, o Grêmio, com apenas três titulares, não se intimidou num estádio abarrotado. De igual para igual, aproveitou o nervosismo do Rubro-Negro e abriu o placar, aos 21, com Roberson. Incrédulo, o Gigante explodiu em alegria. Tanto que o procurador da cidade de Taquara, Fernando Luz, exibiu a camisa vermelha e, pasme, a tricolor.
- Se o Inter for campeão, vou sair do estádio com a camisa do Grêmio – disse, eufórico. Sincronizado com o jogo do Fla, Alecsandro abriu o placar em Porto Alegre praticamente ao mesmo tempo. Coincidências e caprichos do futebol. Voltemos ao Maracanã. Aos 29, o zagueiro David empatou, para tristeza da maioria dos colorados. Nas sociais, alguns não acreditavam na postura do mistão do Grêmio. - Estão fazendo tudo isso e depois vão entregar! – reclamou um torcedor. - Mas a gente tem que fazer a nossa parte – lembrou o colega ao lado. - Eu não acredito neles! – disse outro colorado. A missão do Inter parecia mais fácil naquele instante. Com o resultado do rival, o tetracampeonato estaria garantido, depois de 30 longos e esperados anos. O gol de Índio, aos 33, caiu como tranquilizante. Num primeiro tempo perfeito, o Colorado saiu de campo para o intervalo como campeão brasileiro de 2009.
Inter sente o sabor do título, mas não leva
Os jogadores saíram do túnel que dá acesso ao gramado do Beira-Rio determinados a consolidar a vitória sobre o Santo André no segundo tempo. Com 2 a 0 no placar, as atenções se voltavam totalmente para a partida do Flamengo.
Jogo fácil em Porto Alegre, tensão pelo resultado do concorrente. Andrezinho fez o terceiro gol colorado, aos 22. Festa sem fim, mas com alto nível de expectativa. No Rio, aos 25 do segundo tempo, Ronaldo Angelim fazia o segundo do Fla sobre o Grêmio. Virada que dava o título ao Rubro-Negro. Durante uma hora e dez minutos, o Colorado esteve com a mão na taça.
No fim da partida, frustração pela vitória
Jogo fácil em Porto Alegre, tensão pelo resultado do concorrente. Andrezinho fez o terceiro gol colorado, aos 22. Festa sem fim, mas com alto nível de expectativa. No Rio, aos 25 do segundo tempo, Ronaldo Angelim fazia o segundo do Fla sobre o Grêmio. Virada que dava o título ao Rubro-Negro. Durante uma hora e dez minutos, o Colorado esteve com a mão na taça.
No fim da partida, frustração pela vitória
Giuliano ainda fez o quarto. O apito final em Porto Alegre não decretou o fim do campeonato. Isso porque a bola ainda rolava para Flamengo e Grêmio. Durante alguns minutos, os jogadores do Inter ficaram no gramado para esperar o término da partida. A torcida também. Como a vitória carioca se confirmou, restou aos torcedores aplaudirem o esforço vermelho. Globoesportes
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